Salário vs. remuneração: qual a diferença?

Este artigo oferece ótimos insights para você entender a relação entre salário e remuneração e ir além do óbvio na sua empresa, explorando a conexão entre compensação financeira e sucesso profissional. Confira!

Mulher segurando porquinho de porcelana com as duas mãos, restante da imagem desfocada

“Salário” e “remuneração” são termos comuns no ambiente profissional, mas não significam a mesma coisa! Enquanto o salário representa a parte fixa de um pagamento acordado para ser depositado mensalmente na conta de um colaborador, a remuneração envolve benefícios, bonificações e outros adicionais pagos.

E compreender a diferença entre os dois tipos de acertos é fundamental para negociações transparentes entre contratantes e contratados, contribuindo para o esclarecimento das expectativas financeiras de ambos os lados, a eficácia das políticas salariais e uma gestão de RH eficiente.

Este artigo traz perguntas e respostas frequentes pensando em ajudar você a ampliar seu entendimento e obter insights sobre o tema. Continue lendo!

O que é salário?

O salário, em sua essência, se refere ao valor fixo acordado entre as partes para ser pago mensalmente ao empregado. É o dinheiro que vai para a subsistência dessa pessoa e a base da compensação financeira por parte da empresa pela força de trabalho disponibilizada.

Salário = pagamento do mês
 

Além de ser uma troca monetária, o salário reflete o valor atribuído – por quem contrata – ao trabalho de quem é contratado, expressa reconhecimento e funciona como ferramenta de motivação e engajamento. Sua regularidade e previsibilidade dão estabilidade financeira ao trabalhador.

Agora, para entender o que significa remuneração salarial, você precisa enxergá-la para além do salário.

O que é remuneração salarial?

A definição de remuneração salarial vai além do salário fixo e, portanto, inclui uma variedade de adicionais que contribuem para a compensação total de um colaborador, a exemplo de plano de saúde, vale-alimentação, participação nos lucros, dentre outros benefícios responsáveis por agregar ainda mais valor à relação de trabalho.

A remuneração reflete o reconhecimento, por parte do empregador, do desempenho do empregado no dia a dia, e busca um alinhamento de interesses pessoais (de quem presta serviços) aos objetivos coletivos (da empresa).

Não à toa, ela se tornou um recurso estratégico no mundo corporativo quando o assunto é atração, retenção e motivação de talentos.

Remuneração = salário + pacote de benefícios e/ou outros pagamentos que representem valorização do trabalho do colaborador
 

Enquanto o salário pode ser considerado a espinha dorsal financeira, a remuneração vai funcionar como uma rede de conexão entre as ambições do funcionário e as metas de quem o contrata.

E quanto maior o alinhamento das duas partes em termos de visões, valores e cultura organizacional, melhor ela vai ser!

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Qual a diferença entre salário e remuneração?

Para diferenciar remuneração de salário, considere que salário é o valor fixo mensal pago a alguém; o “básico” acordado, enquanto a remuneração incorpora benefícios que servem como atrativos já no contrato ou até direitos concedidos ao trabalhador posteriormente, quando ele já está trabalhando para a empresa.

Na remuneração, além do salário, podem estar incluídos, por exemplo:

  • plano de saúde;
  • vale-refeição;
  • vale-transporte;
  • auxílio-creche;
  • bônus por desempenho;
  • participação nos lucros e resultados da empresa (PLR);
  • stock options (opções de compra de ações);
  • comissões por vendas;
  • prêmios ou reconhecimentos financeiros;
  • horas extras e banco de horas não descontados;
  • subsídios para atividades físicas; e/ou
  • bolsas de estudo ou cursos patrocinados pela empresa.

Imagine dois colegas com funções e salários iguais sob regimes de contratos diferentes, com um deles recebendo ajuda de custo para creche dos filhos e um bônus anual por metas de produtividade enquanto o outro leva auxílio-transporte e um bônus contratual no meio do ano por tempo de serviço na empresa.

Suas remunerações vão ser diferentes, e isso poderá fazer toda a diferença tanto no desempenho quanto na permanência na corporação.

Só que não dá para um gestor alterar nem uma coisa e nem a outra da maneira como bem entender e na hora que decidir fazer mudanças! A relação salário vs. remuneração é impactada juridicamente também, algo que você precisa compreender antes de ir, então, siga em frente.

Como salário e remuneração impactam nos direitos trabalhistas?

Determinados direitos e encargos trabalhistas, como férias, 13º salário e FGTS, incidem sobre a remuneração total de um trabalhador, não se limitando apenas ao salário-base. Ao calculá-los para fazer os seus respectivos pagamentos, o valor total recebido por cada colaborador no mês ou no ano precisa ser levado em consideração – não só o pagamento fixo mensal.

Somente a compreensão detalhada da relação entre salário e remuneração permite ao departamento de Recursos Humanos (RH), junto ao setor financeiro de uma empresa, estruturar estratégias para que todas as obrigações legais sejam cumpridas.

Por isso, tenha clareza sobre os valores vinculados ao salário e à remuneração separadamente, elabore políticas internas que ajudem a evitar problemas com pagamentos feitos de maneira enganada e invista em maneiras de calcular rescisões com precisão, além de elaborar contratos os mais completos possíveis.

Você também pode contar com a tecnologia como aliada, saindo das planilhas editadas manualmente para reduzir ou até eliminar erros humanos! Atenção, ainda, à remuneração inicial na carteira de trabalho.

O que é a remuneração inicial na carteira de trabalho?

Assim como um salário fica definido logo de cara para alguém ser contratado por alguma empresa, também pode ficar definida uma remuneração, chamada de “remuneração inicial” na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).

Ela não apenas traz a base financeira do colaborador, mas também estabelece as expectativas dos dois lados em relação à evolução salarial no decorrer do serviço prestado e define outros benefícios a serem pagos desde o primeiro dia de trabalho ou ao longo do percurso do funcionário na empresa.

Os reflexos dos valores iniciais se estendem para a folha de pagamento e para o caixa da empresa a longo prazo, então, é necessário que ambas as partes saibam “onde pisam” na hora da formalização da contratação.

Por último, mas não menos importante, do ponto de vista do trabalhador, a remuneração inicial na CTPS tem implicações significativas ligadas à carreira e faz ainda mais necessária a clareza no acordo das condições salariais, já que ela agrega segurança e motivação, influenciando diretamente seu engajamento e performance.

Não ignore que uma remuneração inicial bem estruturada ajuda a atrair talentos e contribui para a retenção de profissionais qualificados tanto quanto impacta na produtividade e na reputação da empresa.

E continue explorando outros conteúdos no blog da Coalize para esclarecer mais dúvidas ou se alinhar ainda melhor às regras do universo corporativo. Um crescimento contínuo começa com informação de qualidade.

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