Atividades-meio vs. fim: compare e decida se vai terceirizar

Entenda o papel estratégico das atividades-meio e fim dentro das empresas, diferencie-as e descubra quando faz sentido terceirizá-las.

Infográfico comparando atividades meio e atividades fim, destacando objetivos, impactos, receitas e presença em cada uma delas, com cores contrastantes.

As atividades-meio dão suporte às atividades-fim nas empresas.

Elas mantêm uma operação funcionando, mesmo sem diretamente ligadas à fabricação de produtos ou à oferta de serviços e influenciam diretamente para que aquelas atividades que têm impacto direto nos resultados finais sejam executadas sem problemas.

Atividades-meio não dão receita à empresa. Pelo menos não no sentido literal, ao contrário das atividades-fim. Mas ambas impactam no caixa e nas contas, e você vai entender mais sobre isso enquanto lê este artigo.

Aprenda a diferenciar essas funções, descubra o que diz a Lei sobre terceirizá-las e entenda quando vale a pena tomar essa atitude.

Entendendo melhor a diferença entre atividades-meio e atividades-fim

As atividades-meio de uma empresa precisam existir para que a entrega de produtos ou serviços aconteça tranquilamente. Elas dão suporte aos resultados; acontecem nos bastidores.

As atividades-fim, por sua vez, estão ligadas diretamente àquilo que a empresa entrega ao cliente, ou seja, ao que gera receita.

Informe-se sobre as principais diferenças de cada uma delas antes de seguir em frente:

Infográfico comparando atividades meio e atividades fim, destacando objetivos, impactos, receitas e presença em cada uma delas, com cores contrastantes.

E, especificamente sobre as atividades-meio, é importante dizer: mesmo que elas não gerem faturamento direto, acabam influenciando muito em todos os resultados.

Inclusive, quando bem organizadas e definidas, essas funções evitam o desperdício de recursos valiosos, como tempo e dinheiro.

São exemplos de atividades-meio:

  • Gestão de fornecedores
  • Organização de agendas e reuniões internas
  • Gestão de estoque de materiais de escritório
  • Pequenos reparos prediais e ajustes estruturais
  • Gestão de pessoas e folhas de pagamento
  • Controle de correspondências e documentos internos
  • Suporte de TI, incluindo manutenção de computadores e redes

Confira também alguns exemplos de atividades-fim!

  • Produção de mercadorias
  • Atendimento ao cliente
  • Desenvolvimento e venda de softwares
  • Entregas em operações logísticas
  • Vendas

O que você precisa saber sobre as atividades-meio e fim na legislação trabalhista

Talvez você esteja se perguntando sobre a Reforma Trabalhista de 2017, já que ela teve bastante impacto em diversos aspectos das relações de trabalho.

Se sim, fique sabendo: a reforma não alterou nada sobre as atividades-meio, porém, a Lei da Terceirização, do mesmo ano, definiu que empresas poderiam terceirizar também as atividades-fim, se quisessem.

Desde que a normativa entrou em vigor:

  • Quem contrata um serviço terceirizado deve garantir que os colaboradores terceirizados tenham um ambiente seguro e saudável para trabalhar
  • A empresa de terceirização (através da qual acontece a contratação dos terceirizados) é responsável por contratar, gerenciar e pagar os funcionários terceirizados
  • Durante uma greve legítima de empregados “próprios”, a empresa que enfrenta a situação não pode contratar terceirizados com o objetivo de substituir grevistas
  • Existe uma partilha da fiscalização do cumprimento da Lei, ou seja, a empresa que contrata terceirizados pode ser responsabilizada de forma subsidiária se a empresa de terceirização não cumprir com os direitos trabalhistas

Pretende terceirizar? Apenas certifique-se de haver cumprimento dos direitos e deveres de todos os envolvidos.

E quando terceirizar atividades numa empresa?

A terceirização de atividades-meio é quase sempre vantajosa e tem baixo risco jurídico se feita corretamente.

Por outro lado, a terceirização de atividades-fim precisa ser mais estratégica, focada em qualidade e, ao mesmo tempo, pensada para que os riscos de problemas trabalhistas sejam minimizados.

Aqui está um checklist que pode dar suporte às suas ações:

9 boas práticas para uma terceirização ser vantajosa
  1. Defina escopo e responsabilidades do terceirizado
  2. Selecione métricas de controle de ponto para analisar o colaborador
  3. Faça um contrato detalhado e formalize-o
  4. Escolha a terceirizadora de forma criteriosa e pensando em compliance trabalhista
  5. Garanta um ambiente seguro e saudável
  6. Fiscalize documentação dos terceirizados, segurança e condições de trabalho
  7. Mantenha registros de pagamentos, turnos e escalas
  8. Dê e colete feedbacks constantes, registrando-os também
  9. Supervisione resultados, prazos e cumprimento do contrato
  10. Não dê ordens diárias ou determine rotinas aos terceirizados (é proibida a subordinação direta)

Especificamente no caso de atividades-fim, antes de tudo isso, também realize uma análise completa de impacto da terceirização vs. contratação com carteira assinada. Estude aspectos operacionais, financeiros e jurídicos.

Use uma plataforma de registro e gestão de jornada como aliada estratégica das suas decisões, centralizando o manejo de contratos e documentos através delas para ter rastreabilidade em cada processo! Comece hoje.

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