Guia rápido para fazer gestão de metas

Uma boa gestão de metas é sinônimo de sucesso para o seu negócio. Que tal entender como planejar e analisar melhor os objetivos por aí? Leia mais!

Imagem de uma reunião de negócios. Aparecem quatro pessoas sentadas em uma mesa.

Se você quiser fazer uma boa gestão de metas na sua empresa, primeiramente, vai ser preciso colocar o planejamento de objetivos e a execução eficiente deles como sua prioridade número um. Em paralelo, será estritamente necessário alinhar a equipe à sua visão estratégica dos negócios.

E, exatamente como parece, montar um plano de metas não é um trabalho fácil, mas existem algumas orientações de quem já passou por ele que são capazes de ajudar!

Elas foram trazidas no texto abaixo: um guia rápido para a sua gestão funcionar na prática, de forma que você possa desenvolver a sua empresa e fazer todo mundo alcançar objetivos incríveis de maneira descomplicada.

Que tal pegar um cafézinho para acompanhar você nesta leitura?

O que é gestão de metas? Conheça a definição!

A gestão ou o acompanhamento de metas pode ser explicada como um processo no qual alguém responsável por uma empresa ou setor define, planeja e monitora várias ações individuais e coletivas pensando em alcançar um objetivo final.

Ela começa no estabelecimento de ambições específicas, a serem concluídas dentro de determinado período de tempo, e passa, dentre outros pontos, pela orientação dos membros das equipes e pelo direcionamento de funções dos colaboradores envolvidos.

Além de tudo, a tarefa requer identificação, por parte da liderança, de pontos de melhorias ou ajustes.

Exemplos práticos de gestão de metas

Sua empresa pode ter uma meta de aumentar as vendas em 10% em relação ao ano anterior, mas isso não vai acontecer se as lideranças e equipes não se organizarem e colocarem um plano muito específico e detalhado em prática.

Pretende lançar um produto no final do ano? Tudo certo, desde que seja designado um time específico para trabalhar de A a Z no lançamento, e criado um planejamento de pequenas ações que vão desaguar no dia D!

Agora, se o cuidado com objetivos ligados à divulgação do lançamento ficar de lado na gestão de metas, mesmo com todo mundo trabalhando junto, o cálculo de receita obtida no fim das contas pode trazer resultados inesperados (e terríveis).

Quais são os tipos de metas existentes?

Existem metas temporais, de desempenho, quantitativas e qualitativas, além daquelas ligadas à resultados e processos. A definição e escolha de cada uma delas vai depender da expectativa de quem as administra e da atuação da empresa em questão.

Também podem haver as chamadas “metas de produtividade”, bastante usadas em negócios que planejam retribuir o esforço de seus colaboradores com congratulações em dinheiro ou em forma de benefícios, por exemplo.

  • Metas temporais: são definidas de acordo com o prazo para a empresa alcançá-las. Podem ser metas de longo prazo, como virar líder no mercado; médio prazo, a exemplo de vender mais unidades de um produto do que a concorrência; ou curto prazo, no caso de aumentar os negócios fechados em 10% num semestre ou algo parecido.
  • Metas de desempenho: têm a ver com a capacidade de medir ou avaliar algo e costumam ser de curto prazo. Investir mais tempo de uma equipe de TI ou na melhora dos canais digitais do seu negócio pode exemplificar bem esse tipo de objetivo!
  • Metas quantitativas: se relacionam a números e estatísticas, ou seja, representam o objetivo de aumentar as vendas online em X% ou o de diminuir os gastos com material de escritório em Y%, por exemplo.
  • Metas qualitativas: têm como foco aspectos mais subjetivos, como melhorar a opinião pública da sua loja, e geralmente são mais difíceis de mensurar. Só que isso não as torna menos importantes.
  • Metas de resultados: trazem o que precisa ser feito em determinado período de tempo para a empresa alcançar um objetivo final. Quem quer vender mais pode ter como meta de resultado conseguir X parcerias estratégicas com influenciadores da internet que têm mais de 50 mil seguidores, por exemplo.
  • Metas ligadas a processos: são metas que estão sempre no calendário e costumam se repetir, inclusive porque focam em um período de tempo mais curto, como o planejamento de reuniões mensais com a equipe financeira para avaliar possíveis caminhos de redução de despesas.

O mais recomendado para escolher as suas é entender com qual objetivo você está lidando no momento e ser flexível se precisar adaptá-las no decorrer do processo. Apenas certifique-se de que toda e qualquer meta, independentemente do tipo, seja alcançável!

Como definir metas alcançáveis?

Trabalhar com objetivos e metas realistas e tangíveis para a realidade da sua empresa é a forma mais segura e assertiva de fazer uma boa gestão, porque fica mais fácil guiar todos os envolvidos, dentre outras coisas.

Outro ponto bastante válido é saber diferenciar, justamente, uma coisa da outra: os objetivos são os resultados aos quais a empresa ou equipe quer chegar; as metas, por sua vez, são etapas atingidas pouco a pouco, que fazem parte de um plano para o alcance dos objetivos.

Por causa disso, elas precisam ser alcançáveis, então, antes de defini-las:

  • avalie os recursos disponíveis (pessoal, dinheiro, tecnologia e tempo);
  • analise o histórico da empresa e compare iniciativas similares que já aconteceram;
  • aposte nas metas menores e mais concretas, abrindo espaço para a motivação de quem vai buscar alcançá-las; e
  • procure por sugestões e comentários, incluindo os colaboradores no processo.

Lembre-se da flexibilidade, hein! Uma vez concluída essa etapa, terá chegado a hora de elaborar o seu plano de ação.

Plano de ação para atingir metas com 5 dicas essenciais

O seu planejamento estratégico de metas e objetivos funciona como um mapa a ser seguido tanto por você quanto pelas equipes envolvidas para que a gestão de cada etapa seja verdadeiramente eficaz e traga resultados.

Ao fazê-lo, defina aonde você quer chegar, identifique responsáveis, inclua um cronograma, considere a metodologia SMART e esteja aberto(a) para correções e ajustes. Olha só!

1. Defina aonde quer chegar

Dar o primeiro passo se torna impossível sem você saber qual é o fim da linha e o que tem lá, por isso, entenda exatamente qual objetivo você quer atingir, e direcione os próximos passos de todo mundo a partir disso, considerando as funções de cada um.

2. Identifique responsáveis

Cabe a você, como líder da gestão de metas, designar responsáveis por alcançar todas elas e também por nomear pessoas que atuarão no suporte, ou seja, que contribuirão no decorrer do processo mesmo sem serem aqueles que devem chegar ao objetivo final, de acordo com seus conhecimentos.

3. Estabeleça um cronograma

Defina datas ou períodos para o batimento das metas e para chegar ao objetivo final, levando em consideração que o seu cronograma pode ser de dias, semanas, meses ou até anos a depender da complexidade do projeto.

Além de definir tudo isso, faça jus ao que estiver estabelecido! Uma dica é distribuir cada etapa ou ação em uma linha do tempo e, depois, apontar quais equipes ou pessoas precisam cumprí-las, buscando alinhar os prazos ou até reavaliá-los se necessário.

4. Use a metodologia SMART

Criada justamente para ajudar líderes a acompanhar metas, a metodologia SMART leva cinco fatores em consideração: especificidade, mensurabilidade, atingibilidade, relevância e temporalidade.

Imagem exclusiva da Coalize que ilustra a metodologia SMART.

Basicamente, segundo esse sistema, toda meta tem que ser específica e relevante para o projeto ou objetivo final, possível de ser medida, atingível (ou alcançável), e acontecer dentro de período de tempo.

5. Considere correções e ajustes

Por último, mas não menos importante, sempre tenha na manga um plano B e, se possível, planos de todas as outras letras do alfabeto! Abra espaço no seu cronograma para possíveis ajustes nas metas e saiba entender a hora de intervir no trabalho das equipes ou de determinados funcionários.

Pode ser que, no meio do caminho, algo não dê tão certo quanto você imaginou e, por isso, é tão importante também se planejar para acompanhar e mudar isso!

Conte com ajuda da tecnologia para se manter atualizado(a) sobre o andamento da sua gestão e dos seus planos, ganhando tempo e reduzindo chances de erros ou esquecimentos e, acima de tudo, nunca deixe de lado a cultura do feedback construtivo.

Um bom feedback tem o poder de realinhar expectativas enquanto favorece o desenvolvimento pessoal e profissional, resultando em ganhos para a empresa como um todo. Além disso, a técnica não aponta só os erros, mas traz elogios e contribui na busca por soluções para problemas pontuais.

Meta não atingida: o que fazer?

Se alguma coisa deu errada no meio do caminho, busque entender quais os motivos para isso e se existem outras ações que podem, por exemplo, ajudar a eliminar essas causas com o objetivo de trazer outras – e melhores! – consequências ao seu time.

Uma meta que não deu certo não é, necessariamente, uma meta sem solução ou a ser eliminada, e muito menos um obstáculo impossível de ser removido na busca pelo objetivo final.

Encontre o problema dentro da sua cadeia de gestão, identifique por que ele existe e busque soluções junto à equipe ou ao colaborador diretamente ligado(s) a ele. A partir daí, se necessário, repense seu plano de ação.

E trate tanto metas individuais quanto coletivas da mesma maneira.

Meta atingida! E agora?

Comemore muito, reconheça o trabalho dos envolvidos e busque recompensá-los por todo o esforço. Em seguida, pondere se existem maneiras de melhorar o seu plano ainda mais e continuar em crescimento.

A gestão adequada de todo o processo, bem como o atingimento de metas propriamente dito, ainda aumentam a produtividade, reduzem o índice de turnover e permitem aos gestores identificar e estudar, mais de perto, as necessidades de seus times.

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