Job rotation é coisa boa? Descubra e saiba aplicar

Este artigo explica para você o que é, como aplicar e quais as vantagens da estratégia conhecida como “job rotation”. Leia agora.

Imagem de pessoas com equipamento de segurança erguendo as mãos

O nível da competitividade entre empresas de todos os setores do mercado só aumenta, e a estratégia de job rotation pode ser uma alternativa para esses negócios melhorarem o desempenho de seus funcionários, passando à frente da concorrência sem prejudicar o clima organizacional.

Ela funciona exatamente como explica a tradução da expressão para o português: através da rotatividade de funções!

A técnica ainda traz mais experiência para o currículo dos colaboradores, ajudando-os a conhecer mais sobre onde trabalham e agregando várias vantagens ao cotidiano da própria organização – todas mencionadas no decorrer deste artigo.

Continue lendo para saber mais.

O que é “job rotation”?

Você pode até torcer o nariz para esse nome e associá-lo à turnover, por exemplo, mas “job rotation” é uma coisa boa; uma tática de rotação de trabalho muito positiva para empresas e colaboradores, já que quem a implementa faz com que os funcionários revezem as funções executadas no dia a dia entre si.

E como funciona a estratégia de “job rotation”?

Um estagiário de vendas pode passar uma semana fazendo funções do estágio, mas no setor de marketing, enquanto um operador de uma indústria que sabe tudo sobre produção pode conhecer novos horizontes indo atuar no departamento de controle de qualidade durante um mês e assim por diante.

É dessa forma que funciona a estratégia!

Quer mais exemplos de job rotation? No varejo, tem muitos: alguém que trabalha no atendimento ao cliente pode participar da logística por 15 dias, um vendedor vai para o departamento de publicidade de forma temporária, uma operadora de telemarketing assume o papel de vendedora etc.

E colocar a ideia em prática pode ser mais fácil do que parece se quem o responsável por aplicar e monitorar a tática conhecer bem a empresa e souber exatamente do que cada setor precisa, além de estar disposto(a) a trabalhar os diferentes temperamentos e pontos fortes e fracos de cada profissional.

6 dicas de como colocar o job rotation em prática

Sabe do que a sua empresa e cada setor precisam? Então, você já está um passo à frente dos outros para transformar a estratégia em realidade! Entre em ação, pensando que ela serve, acima de tudo, para que os colaboradores desenvolvam novas habilidades e tenham uma visão holística do negócio.

Isso vai aproximá-los das visões, missões e valores do negócio e, consequentemente, torná-los mais proativos e produtivos.

Aqui vão outras seis dicas especiais para você!

  1. Analise bem o perfil dos colaboradores para saber para onde “rodá-los”.
  2. Promova o diálogo e exemplifique como será cada experiência.
  3. Desenvolva um plano para rotação conforme o fluxo de trabalho.
  4. Escolha e nomeie coordenadores que deverão auxiliar os “novos” funcionários em seus respectivos “novos” departamentos.
  5. Colete feedbacks de forma atenta, aplicando-os para melhorar a proposta.
  6. Monitore resultados, fazendo ajustes sempre que necessário.

Depois, é só colher os louros – só que sem deixar de se preocupar com possíveis desvantagens das suas apostas, está bem?

As vantagens e desvantagens do job rotation

Assim como qualquer estratégia, o job rotation também tem benefícios para todos os envolvidos, mas pode apresentar desvantagens dependendo do tipo de resultado que se espera.

Destacam-se como benefícios do job rotation a visão e o envolvimento 360º dos funcionários, o desenvolvimento de suas habilidades e a retenção de talentos. Em contrapartida, alguns podem ter dificuldades na adaptação e se sentir frustrados por não terem suas expectativas alcançadas.

Job rotation
Vantagens Desvantagens
  • Conhecimento mais aprofundado de cada setor pelos colaboradores de outras áreas
  • Visão mais ampla e importante dos processos por parte dos funcionários
  • Compreensão do que é fundamental na empresa e dos desafios enfrentados
  • Respeito e valorização entre profissionais
  • Melhora da comunicação interna
  • Desenvolvimento de habilidades
  • Aumento da maturidade profissional
  • Compartilhamento de experiências
  • Retenção de talentos
  • Dificuldade de adaptação por parte de alguns colaboradores
  • Frustrações em decorrência da não adaptação do funcionário ao setor para o qual é alocado temporariamente
  • Dificuldade na conclusão do ciclo de rotação e necessidade de revisão da estratégia por parte dos gestores
 

Apesar dos possíveis percalços, a lista de vantagens é longa, e não há nenhuma desvantagem que uma gestão humanizada de verdade não seja capaz de administrar! Já experimentou ou pretende experimentar a ideia? Conta mais pra gente deixando uma mensagem direta lá no perfil @Coalize.RH no Instagram.

Até a próxima!

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